SOBRE
Maria Eugenia desenvolve um trabalho de criação cênica e pesquisa histórica a partir das danças tradicionais brasileiras.
Pesquisa Cênica
Sua expressão artística é marcada pela interpretação e recriação de danças como Caboclinho, Frevo, Cavalo Marinho entre outras. A poesia e simultaneidade de linguagens (dança, teatro e música), aliadas à referências artísticas contemporâneas, tornou-se a base de estudos para seu desenvolvimento artístico.
Pesquisa HIstórica
Paralelamente aos estudos corporais desenvolve pesquisa sobre a história das manifestações populares do Brasil. Por meio do projeto "Nos Passos da Nossa História" investiga as origens e caminhos do desenvolvimento dos ritmos tradicionais brasileiros.
Foto: Walter Carvalho
BIOGRAFIA
Maria Eugenia Almeida, conduzida pelos pais, começou a se familiarizar aos sete anos com as danças populares brasileiras.
Dançarina e pesquisadora, conduzida pelos pais Antônio Nóbrega e Rosane Almeida aos sete anos passou a visitar e aprender diversas danças populares brasileiras.
Aos nove iniciou as participações nos espetáculos de seus pais com os quais compartilhou de prêmios como: “Melhor Espetáculo de Dança do Ano” pelo jornal Folha de São Paulo, “Melhor Espetáculo de Dança do Século” pela revista Bravo! E Melhor Pesquisa em Dança pelo prêmio APCA de São Paulo.
Paralelamente às atividades com a família criou ao lado de Marina Abib a Companhia Soma com a qual compartilhou direções cênicas e criações coreográficas.
Atuando e ministrando oficinas percorreu diversos países e instituições culturais como Maison du Brézil (FR), Trinity Laban (UK), Kerala Kathakali Center (IND), Odim Teatret (Dinamarca ) e Jacque Lecoq (Espanha).
Aos 21 anos à convite da curadoria de dança do Centro Cultural Banco do Brasil criou o espetáculo solo Casa das Miudezas. Em 2014, a convite do Festival Internacional de Dança de Recife criou o espetáculo solo “Planta Do Pé”. Em 2017 em parceria com Sesc idealizou e participou do espetáculo cênico musical Fino Fio.
Realizou a direção cênica e coreográfica de diversos artistas dentre eles, Antônio Nóbrega, Victor Kinjo e Clarice Nisker, ministrou oficinas corporais para grupos como Gumboot dance Brasil e Barca dos Corações Partidos. Conduziu ao lado de outros profissionais o processo de criação coreográfica para o longa metragem "Brincante" com direção de Walter Carvalho.
É formada em licenciatura em História pela PUC de São Paulo. Compõe a equipe pedagógica do Instituto Brincante e da programa Formação Tecnica da FUNARTE.
A partir de 2019 Maria Eugenia iniciou uma viagem pelo Brasil. Sozinha de carro circulou por mais de quarenta cidades nas quais realizou o espetáculo solo Planta do Pé, ministrou oficinas e tomou contato com variadas danças tradicionais . Em cada parada, brincando com seu personagem Cabeção, visitou pontos turísticos e interagiu com as particularidades culturais de cada região.
Com a interrupção da viagem em razão da pandemia encontra-se em residência artística na Fazenda Tamanduá (PB) desenvolvendo diversas atividades em formato virtual.